



Ora aqui vai mais um daqueles "tesourinhos" que encontrei numa das gavetas da casa da minha mãe.
Atentem no nome de alguns dos intervenientes! É capaz de ser dos programas em participou mais gente do nosso ano (e, como sabemos, as participações não eram assim tão frequentes, salvo algumas honrosas excepções).
Paulo Dourado, João Tavares e Filipe Marques à guitarra, em duetos ou acompanhando outros nobres instrumentos.
Patrícia Rijo na flauta de bisel, Patrícia Fiqueiredo ao piano e, já num "preview" da sua futura carreira artística, Nuno Flores ao violino!
Talvez apenas nos tenhamos apercebido de quão invulgar era podermos usufruir da música quando chegámos "cá fora" e certamente fomos muitas vezes um pouco contrariados para uma aula de formação musical ou de instrumento a pensar que os outros estavam a curtir uma grande onda enquanto nós tínhamos que estar ali (eu sei que pensei :P)...
Mas digam lá que não era giro andarmos escondidos pelas salas de música para escaparmos às horas de estudo, ou o stress da preparação das audições (sim, que isto de ir tocar em público tem que se lhe diga)...ou ainda o stress de algumas meninas que eram "aterrorizadas" pelo monstro Adamastor (Adamas para os amigos) que lhes entrava pela sala de piano adentro urrando assustadoramente LOL!
Pessoalmente, considero-me privilegiada por hoje conseguir olhar para uma pauta de música e perceber o que lá está escrito e quando quero relaxar ainda me sento muitas vezes ao piano e saco umas notas...
E vocês, pessoal? Ainda tocam de vez em quando?
Fantástico!
ResponderEliminarNão só continuo a tocar para descontrair, como reconheço o privilégio em ter tido, na Academia, toda aquela experiência musical.
As amizades não se moldavam só no recreio, mas também nas salas de música e na partilha daquelas borboletas na barriga antes de entrar para o palco.
Concordo pelnamente com o teu "post"!
ResponderEliminarTambém eu achava um sacrfício enorme, designadamente aquelas intermináveis aulas de solfejo e até mesmo alguns exercícios e peças entediantes que tinha que aprender, quando a vontade era tocar a última "malha" dos Metallica.
Seja como for, sinto que desde então e até hoje a música, e sobretudo tocar guitarra, é para mim muito mais do que um hobby. Tornou-se uma parte importante da minha vida.
Por isso, continuo a tocar guitarra praticamente todos os dias, se bem que muitas vezes a guitarra clássica e reportório do Bach tenha dado lugar à guitarra eléctrica e aos sons do Joe Satriani ou aos blues do Stevie Ray Vaughan.
Agradeço também por isso o facto de poder ter andado na AMSC ! Já os meus vizinhos...